<p>Deus grandioso ser jamais criado<br />Princípio e fim não delimitam tua história<br />Excelso espírito, supremo e iluminado<br />Pai excelente, santo e puro em áurea glória</p> <p>Como explicar-te a criatura que é tão breve<br />Que esculturaste da poeira esquecida<br />Mas adorar-te é o que se pode e o que se deve<br />Na gratidão de quem do nada deste a vida</p> <p>No princípio, era o verbo e o verbo era<br />Sublime parte de ti mesmo que fluía<br />E quando alçastes pelo cosmo a grande esfera<br />Traçaste o plano da perfeita harmonia</p> <p>Como explicar-te a criatura que é tão breve<br />Que esculturaste da poeira esquecida<br />Mas adorar-te é o que se pode e o que se deve<br />Na gratidão de quem do nada deste a vida</p> <p>Deus na apoteose da verdade<br />A via láctea estendestes no espaço<br />E aos turbilhões, constelações de eternidade<br />Tu colocaste em ornamento dos teus passos</p> <p>Como explicar-te a criatura que é tão breve<br />Que esculturaste da poeira esquecida<br />Mas adorar-te é o que se pode e o que se deve<br />Na gratidão de quem do nada deste a vida</p>